Apesar de o mercado esperar que a inteligência artificial generativa “revolucione” setores como publicidade, contabilidade e direito, a realidade nas empresas ainda é de cautela e testes. Conforme reportagem de Steve Lohr para o The Times, a tecnologia é, na maioria dos casos, um experimento, e não uma ferramenta para resultados financeiros imediatos.
O investimento em IA generativa está em ascensão. A consultoria IDC projeta que o mercado global chegue a US$ 61,9 bilhões este ano, um aumento de 94%. No entanto, esse aporte financeiro ainda não se traduz em lucros.
Segundo um estudo da McKinsey & Company, cerca de 80% das empresas que adotaram a tecnologia não observaram um “impacto significativo nos resultados financeiros”.
O cenário de incerteza também é refletido no abandono de projetos. Uma pesquisa da S&P Global com mais de mil gerentes de negócios e tecnologia revelou que 42% das empresas descartaram a maioria dos seus projetos-piloto de IA generativa até o final de 2024.
O dado reforça a ideia de que a IA generativa, embora promissora, ainda enfrenta desafios para se consolidar como uma solução escalável e rentável no ambiente corporativo.