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Soho House celebra um ano de criatividade em São Paulo e anuncia nova era global em operação de U$ 2,7 bi

Vista interna da unidade da Soho House em São Paulo, que completa um ano de operações em agosto
Clube de associados celebra expansão no Brasil enquanto fecha capital em acordo de US$ 2,7 bilhões e redesenha sua estrutura internacional

Em um movimento que une celebração e reestruturação, a Soho House vive um momento decisivo em sua trajetória. Enquanto a unidade de São Paulo comemora seu primeiro ano como novo polo da comunidade criativa brasileira, a matriz global anuncia a retirada de suas ações da Bolsa de Nova York em um acordo que avalia a empresa em US$ 2,7 bilhões, incluindo US$ 700 milhões em dívidas.

A decisão de fechar o capital marca o início de uma nova fase para o clube de associados fundado em Londres em 1995, que hoje conta com mais de 213 mil membros em 45 casas espalhadas pelo mundo. A expectativa é que a privatização traga maior estabilidade, novos empreendimentos e benefícios exclusivos aos membros.

“A Soho House sempre foi mais do que um espaço físico. É uma rede viva de criatividade, cultura e conexão. A nova estrutura permitirá que essa essência se fortaleça ainda mais”, afirma um porta-voz da companhia.


Um ano efervescente em São Paulo

Desde sua inauguração em agosto de 2024, a Soho House São Paulo se consolidou como um ponto de encontro vibrante para artistas, empreendedores e criativos da cidade. Com uma programação intensa e diversa, a Casa promoveu eventos que vão de festas e shows intimistas a encontros inspiradores e experiências exclusivas.

Entre os destaques do primeiro ano estão a festa de Carnaval com Margareth Menezes e Vai-Vai, um DJ set da banda sueca The Hives, a pré-estreia do clipe Alibi com Pabllo Vittar, shows de Luedji Luna, Céu, Xênia França e Tássia Reis, o evento Soho Talks com Billy Porter e Karol Conká e o primeiro Sohopalooza com o DJ San Holo.

Além disso, os membros desfrutam diariamente de espaços como academia, restaurantes, lounges e o recém-inaugurado pool bar no terraço, que se tornou um dos pontos mais disputados da Casa.


Arte como identidade

A arte é um dos pilares da Soho House, e em São Paulo isso se traduz em uma coleção permanente com mais de 60 artistas brasileiros. A curadoria celebra a diversidade e a potência criativa do país, com obras de nomes como Alexandre Da Cunha, Antonio Tarsis, Castiel Vitorino Brasileiro, Jaime Lauriano, Larissa de Souza, Leda Catunda, Marina Perez Simão e Yuli Yamagata.


Reestruturação global e novos nomes no comando

O acordo de fechamento de capital também trouxe mudanças na liderança da Soho House. Tyler Morse, CEO da MCR Hotels, assumirá a vice-presidência do conselho, enquanto o ator e investidor Ashton Kutcher passa a integrar a administração da companhia por meio de um consórcio de investidores.

A empresa, que enfrentou turbulências na bolsa com queda de mais de 46% desde o IPO, voltou a lucrar nos últimos três trimestres e dobrou sua receita em relação aos três anos anteriores. Os principais acionistas — Nick Jones (fundador), Ron Burkle, Richard Caring e Goldman Sachs — manterão suas participações na nova configuração societária.


Expansão e futuro

Com casas em cidades como Nova York, Berlim, Cidade do México, Mumbai e Paris, a Soho House prepara sua chegada a Tóquio em 2026. A unidade de São Paulo, primeira da América do Sul, já se tornou referência regional e deve inspirar novos projetos no continente.

A privatização da companhia e o fortalecimento da operação brasileira indicam que, mesmo após 30 anos, a Soho House continua reinventando o conceito de hospitalidade criativa — agora com mais liberdade estratégica e foco no que realmente importa: a experiência dos seus membros.

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