A Aegea Saneamento aprovou, em reunião de seu Conselho de Administração, a 25ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor total de R$ 1 bilhão. A operação será dividida em duas séries, com vencimentos de 5 anos (1ª série) e 7 anos (2ª série).
Segundo a companhia, os recursos serão destinados integralmente a liability management, incluindo o resgate antecipado das debêntures da 13ª emissão e da 1ª série da 17ª emissão.
A oferta será realizada por registro automático, com garantia firme de colocação, e ficará restrita a Investidores Profissionais, conforme as regras da CVM. A operação seguirá as normas das Resoluções CVM 30 e 160, além da Lei das S.A.
Histórico
A nova emissão se soma a um movimento contínuo de reestruturação e alongamento do passivo que a Aegea vem conduzindo nos últimos anos. A companhia tem adotado uma estratégia consistente de substituição de dívidas antigas por instrumentos mais eficientes, com prazos maiores e condições alinhadas ao seu ciclo de investimentos no setor de saneamento.
Nos últimos ciclos, a empresa realizou sucessivas emissões de debêntures e operações de liability management voltadas a:
- alongar o perfil da dívida, reduzindo pressões de curto prazo;
- otimizar o custo financeiro, substituindo séries antigas por estruturas mais competitivas;
- padronizar instrumentos, facilitando gestão e previsibilidade;
- reforçar liquidez para sustentar projetos de expansão e concessões.
A recompra antecipada de séries anteriores — como a 13ª emissão e parte da 17ª — faz parte dessa estratégia de racionalização do passivo. O setor de saneamento, marcado por contratos de longo prazo e investimentos intensivos, exige estruturas financeiras robustas e previsíveis, e a Aegea tem buscado consolidar esse posicionamento por meio de emissões recorrentes no mercado de capitais.