O terceiro trimestre do ano terminou com avanços importantes no ANBIMA em Ação 2025-2026, conjunto de atividades prioritárias da associação para este biênio: no fim de setembro, mais de 80% das iniciativas estavam em andamento ou concluídas. O plano estratégico, resultado de uma ampla consulta com stakeholders, nos ajudou a estruturar cerca de 30 grandes iniciativas que norteiam as nossas ações para 2025 e 2026, divididas em três pilares: representatividade, inteligência de dados e redução do custo de observância.
Em paralelo, mantemos uma agenda estratégica de continuidade, que inclui os temas de sustentabilidade, representação internacional, finanças digitais, inteligência artificial e educação. Veja os destaques do trimestre.
Na autorregulação, continuamos as discussões para adequar nossas regras às mudanças previstas pela CVM para as resoluções 209 e 210, que tratam da portabilidade de investimentos. As principais discussões dizem respeito à incorporação de prazos e layouts padronizados que as instituições utilizarão para atender aos pedidos de portabilidade e à obrigatoriedade de disponibilizar uma interface digital para os clientes. Em breve, as alterações na nossa autorregulação entrarão em audiência pública. As novas regras, tanto da CVM quanto da Anbima, entram em vigor em 2 de janeiro de 2026.
E na frente de inovação, lançamos o guia Governança de IA: integrando boas práticas ao longo do ciclo de vida da inteligência artificial, que aprofunda as orientações sobre como garantir a governança em todas as fases dos sistemas de IA — do desenvolvimento ao descomissionamento da tecnologia.
Com uma abordagem prática e multidisciplinar, o guia ajuda instituições a estruturarem programas robustos de governança, envolvendo áreas como tecnologia, dados, jurídico, compliance e negócios. Ao adotar essas medidas, é possível promover maior segurança, transparência, conformidade e participação humana no uso da IA.
