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Estados mais dependentes do mercado dos EUA enfrentam impacto bilionário com tarifaço americano

Ceará, Espírito Santo e Paraíba têm alta concentração de exportações para os EUA. Para 11 estados, vendas aos americanos representam entre 10 e 20% das exportações

O aumento das tarifas de importação pelos Estados Unidos, previstas para 1º de agosto, pode provocar impactos econômicos relevantes e desiguais entre as unidades da federação, com perdas superiores a R$ 19 bilhões para os estados brasileiros. Estados como o Ceará e o Espírito Santo têm alta dependência do mercado americano, representando quase metade das exportações cearenses e um terço das capixabas. Em outros 11 estados, os EUA têm participação entre 10 e 20% nas vendas externas.

Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), em 2024, os Estados Unidos representaram 44,9% das exportações do Ceará, seguido pelo Espírito Santo (28,6%), Paraíba (21,6%), São Paulo (19,0%) e Sergipe (17,1%). A indústria responde pela maior parte das vendas. A forte presença americana na pauta dá a dimensão da importância e dependência de mercados como os EUA para o comércio exterior regional.

“A imposição do expressivo e injustificável aumento das tarifas americanas traz impactos significativos para a economia nacional, penalizando setores produtivos estratégicos e comprometendo a competitividade das exportações brasileiras. Há estados em que o mercado americano é destino de quase metade das exportações. Os impactos são muito preocupantes”, avalia Ricardo Alban, presidente da CNI.

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