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Expansão hospitalar no Brasil acelera com novos investimentos em unidades especializadas e infraestrutura de ponta

Fachada do Hospital SOS Cárdio, referência em cardiologia e alta complexidade em Santa Catarina, unindo tecnologia e cuidado integra. Divulgação: Hospital SOS Cárdio
Expansões anunciadas de unidades do SOS Cárdio e do Glória D’Or reflete um movimento mais amplo de transformação no setor hospitalar brasileiro


O mercado hospitalar brasileiro vive um momento de forte expansão, com investimentos em infraestrutura, tecnologia e especialização que reforçam a capacidade de atendimento e a qualidade dos serviços prestados à população. Dois movimentos recentes ilustram essa tendência: a ampliação da área oncológica do Hospital SOS Cárdio, em Florianópolis, e a integração do Hospital Glória D’Or à rede Atlântica D’Or, no Rio de Janeiro.

Segundo dados do relatório HospiRank, o Brasil conta atualmente com cerca de 7.488 hospitais, sendo 63% privados e 37% públicos, totalizando mais de 460 mil leitos hospitalares e 223 mil salas cirúrgicas. A concentração de unidades privadas em grandes centros urbanos e a crescente demanda por serviços especializados têm impulsionado investimentos em estruturas modernas e humanizadas.


Florianópolis ganha centro oncológico completo e integrado

O Hospital SOS Cárdio investiu R$ 2,5 milhões na criação de uma nova área exclusiva para atendimento oncológico, consolidando-se como um onco center completo em Santa Catarina. A estrutura reúne serviços de diagnóstico, tratamento e pronto atendimento em um único espaço, com entrada independente e equipe multidisciplinar especializada.

“Esse modelo facilita o acesso, reduz o estresse e contribui para melhores resultados clínicos. Ter uma estrutura exclusiva, mas totalmente integrada ao hospital, garante mais conforto e segurança para o paciente”, afirma Ricardo Sebold, coordenador da Oncologia do SOS Cárdio.

A nova unidade também conta com tecnologia de cirurgia robótica, por meio do robô Da Vinci X, já aplicada em procedimentos de alta complexidade, como tumores urológicos, colorretais e oncoginecológicos. “Investimos nesta estrutura para garantir um cuidado mais resolutivo, acolhedor e eficiente. A oncologia exige estrutura, tecnologia e, acima de tudo, sensibilidade”, destaca Luiz Gonzaga Coelho, CEO do hospital.


Rede Atlântica D’Or chega ao Rio com hospital estratégico

Na capital fluminense, o Hospital Glória D’Or passa a integrar a rede Atlântica D’Or — parceria entre a Rede D’Or e a Atlântica Hospitais e Participações, controlada pelo Grupo Bradesco Seguros. A unidade, localizada no bairro da Glória, é uma das principais da região central e da Zona Sul carioca, com 256 leitos, 13 salas cirúrgicas e UTIs especializadas.

Com a expansão em curso, o hospital ganhará uma nova torre de oito pavimentos, ampliando sua capacidade para 337 leitos e 20 salas cirúrgicas. A estrutura inclui ainda um Centro Médico com mais de 30 especialidades, espaço exclusivo para gestantes e um Centro de Imagens com tecnologia de ponta.

“A chegada da Atlântica D’Or ao município do Rio de Janeiro se constitui em mais um marco do compromisso histórico de empresas com raízes profundas nessa cidade”, afirma Jorge Moll, presidente do Conselho de Administração da Rede D’Or. Já Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Conselho de Administração do Bradesco, reforça: “A integração do Hospital Glória D’Or à parceria Atlântica D’Or tem simbolismo especial, reafirmando nossas trajetórias e a crença que temos em comum no fortalecimento da estrutura de saúde no país.”


Um mercado em transformação

A expansão de unidades como o SOS Cárdio e o Glória D’Or reflete um movimento mais amplo de transformação no setor hospitalar brasileiro. A busca por excelência assistencial, integração tecnológica e cuidado humanizado tem impulsionado investimentos em diversas regiões do país, com destaque para centros especializados e hospitais com infraestrutura de alta complexidade.

Em um cenário onde a média nacional é de 2,1 leitos por mil habitantes, iniciativas como essas contribuem para reduzir desigualdades regionais e elevar o padrão de atendimento, fortalecendo o sistema de saúde privado e ampliando o acesso à medicina de qualidade.

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