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Fórum São Paulo da Longevidade encerra 7ª edição com foco em cidades inclusivas e envelhecimento ativo

Evento abordou os desafios e estratégias para tornar as cidades mais inclusivas e sustentáveis para a população longeva e o papel da educação e do esporte na promoção do envelhecimento ativo

A 7ª edição do Fórum São Paulo da Longevidade chegou ao fim nesta terça-feira (28), no Expo Center Norte, após dois dias de intensos debates sobre os desafios e soluções para uma sociedade cada vez mais longeva. Com mais de 250 palestrantes e especialistas de diversas áreas, o evento reafirmou seu papel como o principal encontro nacional dedicado à geração prateada.

Cidades para todas as idades

Um dos destaques da programação foi a Conferência Internacional Cidades Amigas do Idoso, que reuniu lideranças globais para discutir políticas públicas voltadas ao envelhecimento urbano. O gerontólogo Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil (ILC-BR), relembrou que o século XXI é marcado por dois fenômenos irreversíveis: envelhecimento e urbanização. “A questão é se as cidades estão realmente preparadas para envelhecer”, provocou.

Representando a Organização Mundial da Saúde (OMS), Thiago Hérick de Sá reforçou que a longevidade é uma conquista, mas traz novos desafios. Ele alertou para a desigualdade na velocidade do envelhecimento populacional entre países e defendeu o protagonismo dos idosos nas decisões que os afetam. “Eles devem ser co-implementadores das iniciativas que os impactam”, afirmou.

Nova York e São Paulo lado a lado pela longevidade

Suzanne Miles, vice-prefeita de Saúde e Serviços Humanos de Nova York, apresentou o programa HealthyNYC, que visa elevar a expectativa de vida média para 83 anos até 2030. A iniciativa inclui distribuição de refeições saudáveis, medicina do estilo de vida e projetos intergeracionais. “Envelhecer com dignidade é um direito que deve estar no centro da agenda urbana”, declarou, destacando a parceria com São Paulo na construção de cidades mais inclusivas.

Educação e esporte como pilares da inclusão

A programação também evidenciou o papel da educação e do esporte na promoção do envelhecimento ativo. Maria Sílvia Bacila, da Secretaria Municipal de Educação, apresentou os programas voltados à população 60+, como o MOVA São Paulo, que atende mais de 7.500 estudantes idosos. “O aprendizado é contínuo e vital. Na longevidade, vivemos talvez o melhor tempo de nossas vidas”, disse.

Dinéia Mendes de Araujo Cardoso, da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, destacou ações como os Jogos Municipais da Pessoa Idosa (JOMI) e o programa ‘Vem Dançar’, que já realizou 167 bailes em 2025. “Esses momentos são fundamentais para manter a autoestima e o senso de comunidade”, afirmou.

Integração entre áreas públicas

A Conferência reforçou a importância da convergência entre educação, esporte, cultura e saúde para tornar as cidades mais acolhedoras e preparadas para a população longeva. O Fórum São Paulo da Longevidade encerra sua 7ª edição com o compromisso renovado de transformar o envelhecimento em potência social, econômica e cultural.

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