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O que rolou no Rio Innovation Week 2025

Campeão mundial de F1, Sebastian Vettel, que foi uma das atrações do RIW 2025
Evento encerrou na última sexta (15) e deixou insights para quem quer pensar no futuro dos negócios e do país

A Rio Innovation Week (RIW) 2025, um dos maiores eventos de inovação do país, transformou o Rio de Janeiro em um polo de debates sobre o futuro da sociedade. Durante quatro dias, entre 12 e 15 de agosto, especialistas de diversas áreas, como música, literatura, jornalismo, direito e tecnologia, se reuniram para discutir os novos caminhos de um mundo hiperconectado, com um olhar para os desafios e as oportunidades que se apresentam.

A inovação foi apresentada não apenas como um avanço tecnológico, mas como um elemento essencial para o progresso da sociedade e das empresas. A inteligência artificial, por exemplo, oferece diagnósticos mais rápidos na saúde, garantindo um atendimento mais humano. 

Da mesma forma, a computação quântica surge para resolver desafios antes considerados impossíveis. No mundo corporativo, a inovação em sustentabilidade vai além das obrigações econômicas, buscando o bem-estar da sociedade. As novas tecnologias têm o potencial de impulsionar a educação e a ciência, tornando o conhecimento mais acessível e relevante para o cotidiano das pessoas.


Principais temas e reflexões do evento


Música e cultura em um mundo digital

A indústria musical está em constante transformação, mas os fundamentos da criação permanecem os mesmos. O produtor musical e CEO da MZA Music, Marcos Mazzola, destacou que a boa música sempre prevalecerá, independentemente das tendências do mercado. 

Ele ressaltou ainda que a inteligência artificial pode ser uma ferramenta importante, mas nunca substituirá a emoção do toque ou da voz humana. O debate reforçou a ideia de que o conteúdo é mais importante que a embalagem, citando a história de Belchior, que foi rejeitado por gravadoras por não ser fotogênico, mas se tornou um sucesso graças à sua música.


O livro na “Era da Tecnologia”

A nova era da publicação de autor tem redefinido o papel do livro. O papel não exclui a tecnologia, mas se integra a ela, como em obras que trazem um QR Code na capa para revelar uma animação em 3D. 

A escritora e psicanalista Luciana Deretti reforçou que as redes sociais são uma plataforma crucial para a conexão entre autor e leitor, ajudando a entender o impacto da obra na vida das pessoas. A experiência do leitor e a criação de projetos gráficos atraentes são fundamentais para o sucesso de uma obra.


O novo papel da IA em saúde e sociedade

A inteligência artificial está revolucionando a saúde ao permitir a integração de dados de diferentes sistemas, resultando em diagnósticos mais rápidos e precisos. O fundador e CEO da NeuralMed, Anthony Eigier, destacou que a IA atuará “por trás do profissional de saúde, garantindo que o fluxo de informações aconteça, dando suporte para que o atendimento seja mais humano”. No entanto, a segurança e a privacidade dos dados continuam sendo elementos críticos, especialmente pela falta de regulamentação clara no Brasil.


Jornalismo na disputa pela atenção

O jornalismo enfrenta o desafio da “infoxicação” , onde a quantidade de informações excede a capacidade de processamento do cérebro. A jornalista Andréia Sadi reforçou que a IA não irá substituir o jornalista, mas será uma ferramenta de auxílio, e que “vai sobreviver quem fizer as melhores perguntas”. O papel do jornalismo continua sendo o de verificar a veracidade dos fatos e fornecer as ferramentas para que o público forme sua própria opinião.


A evolução do marketing e do branding

O marketing está em constante evolução. Duda Pereira, Head de RP e Eventos da Globo, ressaltou que as marcas se conectam no digital, mas se consolidam na experiência física. Um conceito que tem ganhado força é o OMO (online merge offline), que mistura o digital com a experiência física. A corrida pela atenção do público exige que as marcas capturem pelo menos 2,5 segundos de atenção ativa para que a mensagem seja fixada.


Finanças e o futuro quântico

A tokenização de ativos e o desenvolvimento do Drex, o real digital, foram temas centrais. Henrique Videira, Auditor do Banco Central do Brasil, afirmou que a tokenização “é útil e traz benefícios evidentes”, mas que a forma como será operada ainda requer debates. O Drex foi apresentado como um sistema baseado no conceito de “zero trust”, com a privacidade dos dados garantida em toda a jornada criptográfica. A computação quântica surge como uma tecnologia que treinará a IA, resultando em melhores dados e modelos de aprendizado mais eficientes.


Sustentabilidade e meio ambiente

O evento abordou a necessidade de uma “verdadeira economia azul” que proteja a biodiversidade marinha de forma sustentável, já que os oceanos geram cerca de 85% do oxigênio do planeta. Na área de esportes, o tetracampeão mundial de F-1, Sebastian Vettel, ressaltou que pilotos são figuras públicas com poder de influência para acelerar mudanças sustentáveis. Outro destaque foi a chamada para as empresas integrarem a agenda ESG (Ambiental, Social e de Governança) em suas estratégias de governança para terem mais longevidade.

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