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Reforma tributária e empreendedorismo contábil ganham protagonismo em evento especializado

Ambiente do evento que reuniu contadores, especialistas e empreendedores para discutir inovações e oportunidades do setor
Visão Tax 2025 reuniu especialistas para discutir os novos rumos da tributação, internacionalização de negócios e o papel estratégico do contador no Brasil e no exterior

A segunda edição do Visão Tax 2025, realizada no ultimo dia 12 de setembro em São José do Rio Preto (SP), reuniu cerca de 200 profissionais para debater os desafios e oportunidades da reforma tributária, do empreendedorismo contábil e da internacionalização de negócios. 

Com palestras de nomes como Renata Bilhim e Jhonny Martins, o evento se consolidou como um espaço de troca estratégica para quem atua na interseção entre tributação, inovação e gestão empresarial.

Um dos destaques da programação, Maynara Fogaça, que tem uma década de experiência empreendendo na área tributária, defendeu que o profissional contábil precisa assumir uma postura empreendedora. “Muitos saem da faculdade com técnica, mas sem saber se posicionar, precificar ou empreender”, afirmou. Para ela, o Visão Tax é um movimento que ajuda a romper essa bolha e a enxergar o contador como empresário.

Sobre a reforma tributária, ela alertou que o momento é de “arrumar a casa” com auditorias e planejamento estratégico. “O impacto estará no custo do produto, fornecedores e logística. E 95% das empresas pagam mais tributos do que deveriam — por medo ou desconhecimento”.

 

 

Maynara Fogaça, especialista na área tributária: “Muitos saem da faculdade com técnica, mas sem saber se posicionar, precificar ou empreender”.

Outro destaque da programação foi a especialista em contabilidade nos Estados Unidos, Fernanda Spanner, que trouxe à tona os erros mais comuns de brasileiros ao abrir empresas no exterior: “Muitos escolhem o tipo societário errado e acabam pagando impostos desnecessários”, explicou. 

Spanner reforçou que, nos EUA, é preciso registrar a empresa em cada estado onde se pretende operar — e que o planejamento tributário deve ser feito antes do fim do ano fiscal para aproveitar estratégias legais de redução de impostos.

 

Crescimento vem com foco e especialização: Hugo Abreu, da ML Contabilidade, foi um dos participantes do evento e compartilhou com nossa equipe sua trajetória de crescimento pós-pandemia, saindo de R$ 30 mil para R$ 250 mil de faturamento em 18 meses. A virada veio com foco total na contabilidade e especialização em nichos como o lucro real, que já geraram mais de R$ 30 milhões em economia tributária para seus clientes. “O Visão Tax é uma oportunidade de multiplicar conhecimento e aplicar no dia a dia”, afirmou.

Renata Bilhim, advogada tributarista e empresária, defende que o mercado não está saturado, mas sim repleto de oportunidades. “Conhecimento sem ação é inútil. É preciso ter um plano e executá-lo.” 

Ela vê a reforma tributária como uma realidade iminente e recomenda que empresários busquem profissionais qualificados para se preparar. Renata também abordou proteção patrimonial, sugerindo estruturas fora do Brasil como alternativa às incertezas jurídicas locais.

Tecnologia como apoio ao contador: Conhecido como o “contador das estrelas”, Jhonny Martins destacou que o maior imposto pago no Brasil é o da ignorância. “Contabilidade não é sobre números, é sobre pessoas”. 

Ele defende que o contador que não quer ser substituído por um robô precisa aprender a vender, se relacionar e investir em tecnologia. “A tecnologia não veio para acabar com a ocupação, mas com o tempo ocupado.”

O Visão Tax 2025 mostrou que o contador do futuro será, acima de tudo, um estrategista. A reforma tributária, longe de ser apenas um ajuste técnico, exige postura proativa, capacidade de comunicação e visão de negócios. 

A internacionalização e a proteção patrimonial ganham espaço como temas centrais, enquanto a tecnologia redefine o papel do profissional contábil — de executor para conselheiro.

 

Fernanda Spanner, especialista em contabilidade nos Estados Unidos, sobre erros ao abrir empresas no exterior: ““Muitos escolhem o tipo societário errado e acabam pagando impostos desnecessários”.

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