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Stablecoins: promessa global, dilema brasileiro

Por José de Carvalho Junior, co-fundador e CEO da Muevy, fintech B2B autorizada pelo Banco Central como Iniciadora de Pagamentos (ITP), especializada em conectar Pix, Open Finance, bandeiras globais e stablecoins para automatizar cobranças e transferências internacionais

Na conferência do Banco da Itália ficou claro: stablecoins já não são “coisa de nerd de cripto”. Viraram o assunto de gente grande.

US$ 300 bilhões em circulação. 75% de crescimento em um ano.

98% em dólar. O euro? 0,2%. É como entrar numa festa de gala e descobrir que você é o garçom.

Stablecoin é como uma “moeda digital” que promete sempre valer o mesmo que uma moeda de verdade, como o dólar ou o euro.

Brilho e sombra

Estão dizendo que stablecoins vão baratear pagamentos, funcionar 24/7 e transformar fronteiras em mera formalidade. Parece ótimo, né? Mas… (e sempre existe um “mas”)… também podem evaporar numa corrida, quebrar no primeiro aperto regulatório e, claro, enganar os ingênuos com promessas de liquidez eterna que, na prática, pode não existir., afinal mesmo stablecoins bem estruturadas são vulneráveis a risco.

No fim, a pergunta é simples: estamos diante da revolução do dinheiro ou de mais um brinquedo caro para day traders de Telegram?

Brasil: onde até sua avó usa Pix

Enquanto isso, aqui, o Pix engoliu o mercado. R$ 26 trilhões em 2024. Superou cartão de crédito, débito, cheque e até o caderninho da mercearia.

E vamos ser sinceros: se até a sua avó já usa Pix para pagar, é porque o sistema deu certo.

Então fica a questão: se o Pix simplificou o local, por que não casar essa engrenagem com stablecoins e simplificar o global?

Spoiler do futuro

Cartão, Pix, stablecoin? A resposta não é “ou”. É “e”. O futuro é convivência. Quem não perceber isso vai acabar preso ao passado… segurando um boleto.

E os gringos?

Os EUA já criaram o Genius Act para legitimar stablecoins. A Europa inventou o MiCAR para não ficar tão feia na foto.

Moral da história? Não dá mais para barrar a onda. A única opção é aprender a surfar.

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