A poucos meses da COP30, que será realizada em Belém, empresas brasileiras começam a intensificar suas ações voltadas à sustentabilidade e ao debate climático. A Vivo, uma das líderes em telecomunicações e ESG no país, realiza no dia 26 de agosto o Encontro Futuro Vivo — evento que reúne nomes de peso da ciência, cultura, tecnologia e ativismo para discutir os desafios ambientais e sociais que moldam o futuro do planeta.
A iniciativa, com curadoria da consultoria Mandalah, será transmitida gratuitamente para todo o Brasil pelo portal Terra e marca a entrada definitiva da Vivo na agenda pré-COP30, que já mobiliza organizações em todo o país.
Entre os participantes estão o médico e autor Gabor Maté, o líder indígena Ailton Krenak, o neurocientista Sidarta Ribeiro, o cientista climático sueco Johan Rockström, o brasileiro Carlos Nobre, a pesquisadora Nina da Hora, além de artistas como Gilberto Gil e Denise Fraga.
Setor privado como protagonista climático
A realização do Encontro Futuro Vivo reflete o movimento crescente de empresas que aproveitam a visibilidade da COP30 para ampliar o alcance de suas ações ambientais. A Vivo, por exemplo, anunciou que já reduziu em 90% suas emissões próprias de gases de efeito estufa desde o Acordo de Paris, utiliza energia 100% renovável e lidera iniciativas como o programa Vivo Recicle, que já coletou mais de 187 toneladas de resíduos eletrônicos desde 2006.
Além disso, a empresa trabalha para atingir o net zero até 2035 — cinco anos antes do previsto — e atua junto a fornecedores intensivos em carbono para engajar toda a cadeia de valor em ações pelo clima. “Queremos provocar reflexões, despertar conexões e inspirar ações concretas por um mundo mais consciente, sustentável e humano”, afirma Marina Daineze, Vice-Presidente de Comunicação e Sustentabilidade da Vivo.
Clima, saúde mental e ancestralidade em pauta
O evento também se destaca por abordar temas como saúde mental, ancestralidade e tecnologia sob a ótica da sustentabilidade. A atriz Denise Fraga, por exemplo, participará de um painel sobre conexões humanas, enquanto lideranças indígenas como Txai Suruí, Naywëni Yawanawá e Kaká Werá trarão perspectivas ancestrais sobre o cuidado com a natureza.
Johan Rockström, cientista sueco que estará no evento, foi convidado para organizar o pavilhão científico da COP30 ao lado de Carlos Nobre. Ambos devem apresentar no Encontro Futuro Vivo os dados mais recentes sobre os limites planetários e os riscos da crise climática.
Mobilização coletiva rumo à COP30
Com a COP30 marcada para novembro, o Brasil assume papel estratégico na liderança global pela preservação da Amazônia e pela transição para uma economia de baixo carbono. Eventos como o Encontro Futuro Vivo mostram que o setor privado está disposto a ir além das metas formais e contribuir com soluções concretas e inspiradoras.
A programação completa do evento está disponível em encontrofuturovivo.com.br.