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Arena Fonte Nova vira palco de transformação sustentável

Imagem aérea da região do Dique do Tororó com a Arena Fonte Nova ao fundo. Estádio aposta em ações ASG como referencial de gestão de equipamentos no Brasil
Estádio baiano lança Programa de ASG e se posiciona como referência em responsabilidade ambiental, social e de governança no setor de entretenimento

A Casa de Apostas Arena Fonte Nova, em Salvador, acaba de lançar seu Programa de ASG (Ambiental, Social e Governança), marcando uma nova fase em sua trajetória como equipamento multifuncional e agente de impacto positivo. O projeto reforça o compromisso da Arena com práticas sustentáveis, inclusão social e gestão ética, alinhando-se às melhores diretrizes globais.

Um gigante com história e propósito

Inaugurada em 2013 no mesmo local do antigo Estádio Octávio Mangabeira, a Arena Fonte Nova é oficialmente chamada de Complexo Esportivo Cultural Octávio Mangabeira. Com capacidade para mais de 50 mil pessoas, o estádio já sediou eventos de grande porte como a Copa do Mundo FIFA 2014, Copa América 2019 e Jogos Olímpicos de 2016. Desde 2024, passou a ser patrocinada pela Casa de Apostas, e vem investindo em modernização, como iluminação LED automatizada, biometria facial e ampliação da segurança com inteligência artificial.

O que é o Programa de ASG da Arena Fonte Nova

Desenvolvido com consultoria da especialista Monica Melo Alcântara, o programa estrutura ações voltadas à:

  • Uso eficiente de recursos naturais
  • Projetos sociais com comunidades do entorno
  • Diversidade e inclusão
  • Transparência e conformidade

Segundo Alexandre Gonzaga, presidente da Arena, “somos mais que um palco de eventos — somos um agente de transformação e desenvolvimento”.

Análise técnica: o olhar de um analista ambiental

Do ponto de vista ambiental, a iniciativa representa um avanço significativo para o setor de entretenimento esportivo. A adoção de práticas sustentáveis em arenas de grande porte é estratégica para mitigar impactos como consumo excessivo de energia, geração de resíduos e pressão sobre recursos hídricos.

A proposta da Arena Fonte Nova se destaca por:

  • Integração comunitária: ao envolver moradores do entorno em projetos sociais, reduz-se o risco de gentrificação e promove-se inclusão.
  • Eficiência energética: a substituição da iluminação por projetores LED e o uso de automação contribuem para redução de emissões de carbono.
  • Governança participativa: a criação de uma comissão interna e o incentivo à reflexão dos colaboradores sobre impactos ambientais são práticas alinhadas ao conceito de ESG de terceira geração, que valoriza a cultura organizacional.

A iniciativa ainda pode evoluir com métricas claras de impacto, certificações ambientais e parcerias com universidades e ONGs para monitoramento contínuo.

Ações já em andamento

Durante o evento de lançamento, Thaise Muniz, gerente de Comunicação e Responsabilidade Social, apresentou ações como:

  • Vizinhos da Arena: relacionamento com comunidades locais
  • Fonte de Natal: evento gratuito com chegada do Papai Noel
  • Centro de Treinamento de Campeões: atividades esportivas e culturais para crianças e jovens.

A GZM conversou com Thaise Muniz, Gerente de Comunicação e Responsabilidade Social da Arena Fonte Nova, para saber mais detalhes da iniciativa. Confira:


GZM: Quais são os principais indicadores que serão usados para medir o sucesso do Programa de ASG?

Thaise: Ainda estamos no início da jornada ASG. Nesta etapa, constituímos a Comissão composta de três Grupos de Trabalho que definirão as iniciativas e indicadores para cada dimensão – Ambiental, Social e Governança. Os planos de ação estão sendo pactuados no mês de agosto e estamos trabalhando na definição dos temas prioritários.

Podemos adiantar que temas como programas de gerenciamento de resíduos, políticas de diversidade e inclusão, e fortalecimento da governança corporativa estão entre os focos principais desta fase inicial.
Na área de Governança, temos o Programa de Integridade da Arena Fonte Nova bem estabelecido e o ASG vem para fortalecer ainda mais esse pilar de compliance e ética organizacional.

GZM: Como a Arena pretende envolver o público e os parceiros comerciais nas práticas sustentáveis?

Thaise: Todos os stakeholders estão mapeados e serão envolvidos com a estruturação da escuta, inclusive para a definição da materialidade e metas para o longo prazo. O modelo de engajamento será diferente para cada público: clientes, parceiros, fornecedores, usuários e comunidade serão os públicos prioritários.

GZM: Há planos para certificações ambientais como LEED ou ISO 14001?

Thaise: Os grupos de trabalho avaliarão ao longo do semestre a relevância de selos e certificações em cada tema. Mas as principais iniciativas globais e nacionais estão no nosso radar como referência.

GZM: De que forma o programa dialoga com os grandes eventos internacionais que a Arena recebe?

Thaise: O Programa ASG dialoga com todos os eventos que realizamos e queremos realizar na Arena Fonte Nova. A expectativa é que a evolução nos principais temas ASG amplie o olhar externo para a Arena e reforce o ativo como a melhor escolha para os produtores esportivos e culturais que incluem a Sustentabilidade como um valor para os seus eventos e marcas.

GZM: Quais são os próximos passos para ampliar o impacto social do projeto nas comunidades do entorno?

Thaise: Atualizar os canais de comunicação com a comunidade e aproximar-se de iniciativas que tenham “fit” com o impacto que a Arena pretende ampliar nos próximos anos. Sabemos do potencial em atrair parceiros nesta agenda positiva que é a Sustentabilidade. Acreditamos na cooperação quando há convergência de interesse coletivo em melhorar a qualidade de vida das pessoas em equilíbrio com o meio ambiente.

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