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Com o “growth” como estratégia, Equity Group acelera aportes e consolida portfólio de projetos

Holding aposta em estratégia, governança e rede de especialistas para escalar negócios e redesenhar o mercado de startups no Brasil

O mercado brasileiro de inovação vive uma transformação silenciosa, mas profunda. Em meio a um ecossistema com mais de 80 mil empresas de base tecnológica e investimentos bilionários, uma nova lógica começa a se consolidar: capital, por si só, não garante escala. É nesse cenário que o Equity Group, holding de investimentos com sede em São Paulo, quer se destacar, com um modelo exclusivo de growth que une investimento, estratégia, governança e conexões.

Fundado em setembro de 2023 por João Kepler, Nílio Portella, Túlio Menê e Gabriel Lopes, o Equity Group já reúne mais de 80 empresas em seu portfólio, com atuação em verticais como tecnologia, eventos, educação, finanças, serviços e franquias. Cada vertical é liderada por especialistas de mercado que oferecem mais do que recursos financeiros — entregam direcionamento estratégico para transformar negócios em operações escaláveis.

“O que construímos é mais do que investimento: é uma rede de especialistas que acelera resultados reais”, afirma João Kepler, CEO da holding. A proposta foi consolidada em um evento que reuniu mais de 100 empresários e empreendedores em uma agenda voltada ao alinhamento estratégico e crescimento acelerado. O resultado: crescimento médio de 30% entre os participantes nos últimos três meses.

Modelo growth como nova referência

Segundo Nílio Portella, o diferencial está na combinação entre capital e inteligência prática. “As empresas já entenderam que dinheiro sem direção não resolve. O que faz diferença é ter ao lado quem consegue transformar investimento em crescimento real”, destaca. A abordagem da Equity Group atraiu empresas de setores diversos, incluindo saúde, educação e franquias — áreas que tradicionalmente buscavam apenas capital, mas agora exigem acompanhamento próximo, governança e inteligência de mercado.

Essa mudança de mentalidade acompanha uma tendência global. Dados recentes mostram que empresas que recebem apoio estratégico além do capital crescem até três vezes mais rápido do que aquelas que recebem apenas aporte financeiro. No Brasil, entre as mais de 14 mil startups ativas, 70% afirmam que a maior dor não está no acesso ao dinheiro, mas na falta de orientação para crescer de forma estruturada.

“O segredo está em combinar capital com inteligência prática para transformar empresas em negócios escaláveis”, reforça Túlio Menê. E Gabriel Lopes complementa: “Nosso modelo mostra que crescimento sustentável vem da soma de estratégia, governança e execução”.

Projeções para 2026

Com o crescimento da nova economia brasileira e a consolidação do modelo growth, a expectativa é que o Equity Group amplie sua atuação em 2026, com novos aportes, expansão internacional e fortalecimento das verticais existentes. O foco será em negócios com alto potencial de escala e impacto, sempre com acompanhamento estratégico e visão de longo prazo.

E para saber mais sobre os planos e projetos do grupo, a GZM conversou com os sócios. Confira:

GZM: Como o modelo growth da Equity Group se diferencia dos formatos tradicionais de investimento em startups?

R: O modelo de crescimento do Equity Group se diferencia por equilibrar foco em empresa e empreendedor. Não investimos apenas em capital, mas em maturidade empresarial e mentalidade de gestão. Nosso objetivo é elevar o nível estratégico do negócio, oferecendo um portfólio de conhecimentos, ferramentas e boas práticas que fortalecem os resultados financeiros.

Ao mesmo tempo, atuamos lado a lado com o empreendedor na tomada de decisão, compartilhando experiência prática, repertório de mercado e diferentes pontos de vista tudo para acelerar o desenvolvimento do negócio e da liderança por trás dele.

GZM: Quais são os critérios para seleção de empresas que entram no portfólio da holding?

R: A seleção passa por uma análise combinada entre modelo de negócio, mercado de atuação, estágio de maturidade, performance em KPIs e informações financeiras, além do perfil do empreendedor. O foco está em empresas do middle market com potencial e interesse em crescer estrategicamente rumo a um IPO ou processo de venda, buscando aumentar valuation e competitividade de forma estruturada. 

Mas tão importante quanto isso é o perfil do empreendedor. Valorizamos líderes com escuta ativa, adaptabilidade e capacidade de execução. Quando esses elementos se alinham, o potencial de crescimento é exponencial.

GZM: Como o mercado de startups no Brasil evoluiu em 2025 e quais são as projeções para 2026?

R: Em 2025, o mercado brasileiro de startups mostrou amadurecimento em dois eixos principais: Otimização de tecnologia e investimento.Do lado tecnológico, a Inteligência Artificial foi o principal motor de inovação, impulsionando novas soluções e modelos de negócio. Fintechs, healthtechs e edtechs seguiram em forte expansão. 

Do ponto de vista dos investidores, houve maior demanda por dados, métricas e governança antes de realizar aportes, sinal de uma fase mais racional e analítica do ecossistema. Para 2026, a projeção é de crescimento contínuo, com destaque para o surgimento de novos SaaS e ferramentas baseadas em IA, que devem automatizar processos e facilitar a vida do empreendedor.

GZM: De que forma o modelo da Equity Group pode ser aplicado em setores tradicionais como saúde e educação?

R: O modelo do Equity Group já vem sendo aplicado com sucesso em setores tradicionais como indústria e mercado financeiro, e é totalmente adaptável para áreas como saúde e educação. Através de boas práticas de governança, implementação de conselhos consultivos e acompanhamento estratégico contínuo, ajudamos empresas a evoluírem suas estruturas de decisão e a construírem estratégias sólidas e sustentáveis. 

Nosso diferencial está na velocidade e acesso à inovação traduzindo práticas de mercados de ponta para segmentos tradicionais, acelerando sua modernização sem perder a essência ou propósito.

GZM: Quais são os principais desafios enfrentados pelas startups brasileiras na hora de escalar seus negócios?

R: O maior desafio das startups ainda é equilibrar crescimento e gestão. De um lado, há a busca por novos clientes e expansão de receita; do outro, a necessidade de estruturar processos, treinar equipes e manter eficiência operacional. Mesmo com times enxutos, o desafio em vendas, liderança e organização interna permanece o principal obstáculo entre o estágio inicial e a consolidação do negócio.

GZM: Como a governança e o acompanhamento estratégico impactam diretamente os resultados das empresas investidas?

R: A governança e o acompanhamento estratégico são o coração do modelo Equity Group. O primeiro passo é a criação de um conselho consultivo, que atua diagnosticando “as dores” da empresa e propondo soluções estruturadas.Depois de sanadas as fragilidades, o foco passa a ser escala e crescimento sustentável.Esse processo resulta em melhor performance operacional, clareza de visão de futuro e evolução na qualidade das decisões fatores que refletem diretamente em produtividade e rentabilidade.

GZM: Há planos de internacionalização ou expansão para novos mercados em 2026?

R: Sim. O Equity Group já atua no mercado americano com empresas como Kingdom Autofinance e TaxDeedPro, e planeja expandir sua presença em real estate e venture building nos EUA. Nosso objetivo é construir pontes entre o ecossistema brasileiro e o internacional, investindo em negócios que possam escalar globalmente e, ao mesmo tempo, trazer conhecimento e inovação de volta ao Brasil.

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