O Grupo if, referência no mercado de live marketing e ativações de marca, anunciou recentemente o lançamento do if Lab, uma iniciativa educacional pioneira na América Latina. Com o intuito de democratizar o conhecimento e suprir a crescente demanda por profissionais qualificados, o projeto tem como meta atingir R$ 15 milhões de faturamento em 2025, consolidando-se como um espaço de capacitação para o setor.

O if Lab oferece um portfólio multiplataforma, incluindo podcasts, newsletters e uma comunidade interativa no WhatsApp, disponibilizando conteúdos educativos gratuitos. Além disso, a plataforma prevê a expansão de cursos e treinamentos especializados, criando uma ponte entre talentos e o mercado de brand experience.

Diante desse novo posicionamento do Grupo if, conversamos com Paula D'Almeida, CMO e cofundadora do grupo, para entender como a educação pode transformar o setor e fortalecer o desenvolvimento de novos profissionais.

GMD: O if Lab é pioneiro na América Latina na capacitação de profissionais em brand experience. Como vocês enxergam o impacto dessa iniciativa na formação de talentos e na evolução do mercado de live marketing?

Ficamos muito felizes em abrir portas para outros profissionais e impulsionar um mercado tão relevante economicamente. O if Lab representa um passo ousado e necessário rumo à valorização da formação prática no universo do brand experience e do live marketing. Em um cenário em constante transformação, onde as marcas buscam criar conexões reais com seus públicos, entendemos que o conhecimento técnico aliado à vivência de mercado é indispensável.

Nosso objetivo é oferecer uma plataforma que complemente a formação acadêmica tradicional com conteúdos atualizados, acessíveis e ancorados na prática. Queremos fomentar um mercado cada vez mais preparado para criar experiências relevantes e impulsionar uma nova geração de talentos com olhar crítico, repertório e agilidade.

GMD: O grupo prevê um faturamento de R$ 15 milhões com essa nova frente educacional. Quais serão os principais produtos e serviços oferecidos para alcançar essa meta e como será feita a monetização do conteúdo?

A expectativa de faturamento é referente às iniciativas do Grupo como um todo, não apenas do if Lab. Estamos com uma cartela de clientes muito legal, incluindo Corona e Nina Ricci, e essas parcerias impulsionam nosso crescimento.

No caso do if Lab, nosso foco inicial é construir uma comunidade engajada e fortalecer a entrega de conteúdos gratuitos. Essa base sólida será essencial para, futuramente, lançarmos ofertas premium, como cursos avançados, mentorias e eventos presenciais imersivos.

A gente enxerga que a comunidade é o primeiro passo. Queremos entregar valor primeiro. A monetização virá de forma gradual, sempre respeitando nosso propósito central: democratizar o acesso ao conhecimento e gerar impacto real no desenvolvimento profissional da área.

GMD: O crescimento de 350% previsto para os próximos meses demonstra um momento de forte expansão. Quais desafios o Grupo if pode enfrentar na implementação dessa nova vertente e como pretende superá-los?

Expandir para o campo educacional traz, naturalmente, novos desafios — especialmente por ser uma proposta voltada para áreas pouco contempladas academicamente hoje, como brand experience.

É um passo inovador para um mercado que cresceu de forma muito informal junto ao mercado de eventos. Entre os principais desafios estão:

• Construir credibilidade junto à audiência;

• Manter a constância na produção de conteúdo relevante;

• E criar uma experiência acessível sem perder profundidade.

Para superá-los, apostamos na nossa bagagem prática como diferencial, além de uma curadoria editorial cuidadosa e uma linguagem próxima, que traduza a complexidade do mercado em insights aplicáveis e instigantes.

GMD: Com conteúdos gratuitos via podcast, newsletters e comunidade interativa, o if Lab aposta na democratização do conhecimento. Há planos para parcerias estratégicas com universidades ou empresas para amplificar esse alcance?

Queremos sim estar próximos das Universidades, inclusive temos planos para o segundo semestre deste ano. É fundamental manter esse relacionamento e ir em busca desses profissionais em formação, para desde já eles terem contato com o live marketing e suas possibilidades de atuação.

GMD: Olhando para o futuro, o que vocês esperam do impacto dessa iniciativa no mercado de ativações de marca?

Nossa visão de futuro para o if Lab é tornar-se referência de transformação e aprendizado no mercado de ativações de marca. Queremos criar uma comunidade forte, diversa e engajada, com profissionais cada vez mais bem preparados para lidar com os desafios do marketing — da digitalização à sustentabilidade, da inteligência artificial à cocriação com o consumidor.

Esperamos que os conteúdos do if Lab sirvam como referência, ajudando a consolidar o Brasil como um pólo criativo e estratégico dentro da indústria global de brand experience.